sexta-feira, 31 de julho de 2015
quinta-feira, 30 de julho de 2015
quarta-feira, 29 de julho de 2015
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segunda-feira, 27 de julho de 2015
domingo, 26 de julho de 2015
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sexta-feira, 24 de julho de 2015
quinta-feira, 23 de julho de 2015
quarta-feira, 22 de julho de 2015
terça-feira, 21 de julho de 2015
segunda-feira, 20 de julho de 2015
domingo, 19 de julho de 2015
sábado, 18 de julho de 2015
sexta-feira, 17 de julho de 2015
quinta-feira, 16 de julho de 2015
quarta-feira, 15 de julho de 2015
CORAÇÃO EM FATIAS
Basta um dia, quem sabe dois para fazer do meu coração
fatias e dele se possa extrair o que de mais belo há no ser, que nem sempre
consegue ser, mas que sempre será o que foi.
Assim, entre versos e poesias eu diga que o mundo nada
tem de importante e que mesmo que o tempo passe e passe, prefiro viver os
instantes, os momentos e as envolvências do enlace.
A alegria brota dos olhos e
dos olhos faço a felicidade. Aquela que brinca conosco, que ri do destino e que
zomba das lágrimas que um dia surgiram no rosto. Aquela felicidade que é tão pura, tão simples, a mesma que todos tentam guardar para si. E eu,
com meu coração egoísta, tento desfruta-la sozinho e a felicidade não devendo
ser só minha, dissipa-se, perde-se tão rápido quanto começou
Tento, ao vê-la perder-se, soltar meu grito para que
outros gritos se façam, mas o que consigo é apenas ouvir a mudez da minha alma
e espírito. Agora choro. Nem mesmo o sopro do vento ou o murmúrio do mar fazem
com que minhas mãos distantes, alcancem outras mãos, pois já não há alegria,
nem felicidade, somente a esperança.
Refaço então o início de tudo e meus olhos que se
fecharam diante dessa agonia, agora se abrem e se perdem ao percorrer os
horizontes que se misturam. As lágrimas que riscaram minha face, agora secam
quando, do mar, sopra o vento forte, vindo de muito longe, que já não murmura,
mas me impulsiona, me revive, me alimenta.
Busco iluminar meu coração anteriormente entrevado, para
que suas contrações jamais tornem a ser aqueles soluços angustiados, mas que se
tornem fortes o suficiente, para fazer jorrar das veias, a esperança que me fez
recomeçar.
Zombo agora de minha fraqueza e, preferindo esquecer-me
daquela felicidade, procuro continuar em busca, não sei por quanto tempo, de um
dia, quem sabe dois, capazes de fazer do meu coração fatias, e delas se possa
extrair, quem sabe o sol, talvez a lua, mas certamente poesia.
Edson Luiz de Mello Borges
terça-feira, 14 de julho de 2015
segunda-feira, 13 de julho de 2015
domingo, 12 de julho de 2015
sábado, 11 de julho de 2015
sexta-feira, 10 de julho de 2015
MARTHA MEDEIROS
Eu triste sou calada
Eu brava sou estúpida
Eu lúcida sou chata
Eu gata sou esperta
Eu cega sou vidente
Eu carente sou insana
Eu malandra sou fresca
Eu seca sou vazia
Eu fria sou distante
Eu quente sou oleosa
Eu prosa sou tantas
Eu santa sou gelada
Eu salgada sou crua
Eu pura sou tentada
Eu sentada sou alta
Eu jovem sou donzela
Eu bela sou fútil
Eu útil sou boa
Eu à toa sou tua.
Martha Medeiros
in Poesia Reunida, 1999
quinta-feira, 9 de julho de 2015
quarta-feira, 8 de julho de 2015
Charles Chaplin
terça-feira, 7 de julho de 2015
segunda-feira, 6 de julho de 2015
domingo, 5 de julho de 2015
DEDUÇÃO
"Não acabarão nunca com o amor,
nem as rusgas,
nem a distância.
Está provado,
pensado,
verificado.
Aqui levanto solene
minha estrofe de mil dedos
e faço o juramento:
Amo
firme,
fiel
e verdadeiramente."
Vladimir Maiakóvski
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